Salto de fé

Salto de fé

Créditos - GNR, álbum "Psicopátria""

Por mais pragmático e cético que o mundo se tenha tornado, subsiste, no interior de cada um de nós, uma vaga esquírola de esperança de que haja algo mais do que os nossos cinco sentidos e as escassas quatro dimensões nos vão exibindo dia após dia.

O grande mistério, aquele que não conhecemos, mas devemos acreditar, é tangível. Basta não resistir mentalmente. Sem fundamentalismos. Sem a prisão das crenças religiosas.

A própria noção do tempo é subjetiva. Quem nunca sentiu que um ano, hoje, está a passar mais rápido?

Quem já ouviu falar da ressonância de Schumann?

O planeta pulsa vibrantemente à frequência de 7,83 Hz. Esta onda projeta-se à volta do planeta e até 100 km de altitude. Quando fazemos ressonância com a frequência mãe, sentimo-nos emocional e fisicamente bem.

Na superfície terrestre há flutuações várias dessa ressonância.

Há locais mágicos. Autênticos portais cósmicos. Em Portugal, podemos facilmente sentir essa atração invisível em redor do santuário de Nossa Senhora de Fátima. Desde Dornes até Tomar… Por exemplo…

Quando, dentro de uma casa, queremos saber qual é o ponto com a energia mais benéfica, deixamos um cão ir escolher o sítio para se deitar. Os animais, sem inibições e crenças, escolhem locais energeticamente mais interessantes. Ainda não sofreram o tal “afastamento”… O tal condicionamento…

Cuidado com os cantos! Se é verdade que nos cantos se acumulam pó e cotão, também não é menos verdade que nesses locais se reúnem, de forma análoga, as vibrações mais nefastas…

O nosso corpo, tal como tudo o resto no Universo, é um espelho, um reflexo. Também nós, a partir do centro do coração, emitimos uma onda eletromagnética. Da mesma forma que captamos a frequência do Universo e da Mãe Terra, também podemos detetar a energia emanada dos outros Seres.

Conseguimos, em maior ou menor grau, sem abrir os olhos, perscrutar se determinada pessoa está triste, emocionada, frustrada, assustada ou preocupada. Está ao nosso alcance a decisão do que fazer para corrigir esses desequilíbrios nos outros e em nós próprios. Precisamos, contudo, de ter as intenções claras e o nosso Eu equilibrado e enraizado.

À medida que nos libertamos das crenças, dos preconceitos e dos materialismos, quando nos deixamos verdadeiramente guiar pela nossa intuição e, não meramente pelo intelecto, passamos a conseguir controlar o que passa, de facto, à nossa volta.

Decidir.

Sair da caixa.

Sair da zona de conforto.

Ser ético, ecológico, solidário, compassivo.

Do the rigth thing

Este mundo moderno em que vivemos, fomos nós que o desenhámos... Criámos regras e crenças. Sujeitámo-nos a elas cegamente. Obedecemos às regras dos homens e obliterámos a regra número um: a do amor incondicional.

Tornámo-nos eternos escravos do relógio…

Mas… O Ser humano já dispõe de um relógio. O nosso relógio interno - o ciclo circadiano. A questão é que optámos por não o respeitar… Comemos demais e a horas erradas. Dormimos quando deveríamos estar acordados e estamos em vigília quando o corpo e o espírito deveriam estar a regenerar.

Longe vai o tempo em que podíamos simplesmente contemplar as ervas a crescer. A tinta a secar… Em que fazíamos parte de um pequeno grupo de amigos que cantava e dançava à volta de uma fogueira. Sem julgamentos. Sem malícia…

Eu faço sempre a mesma pergunta a quem me procura: “Tentem colocar a mão de fora da janela quando estão a conduzir na autoestrada e abram a mão…!”. A realidade é que formámos uma tal couraça emocional, muscular, que nos é difícil largar... Quando “abrimos a mão” sentimos MESMO [fisicamente] que estamos a deixar algo para trás…

O apego…

O exercício do firewalking é uma prova disso mesmo: quando as nossas intenções são claras e despretensiosas, não queimamos as plantas dos pés.

O salto da fé…

Para os que são menos corajosos podem simplesmente ir à janela e gritar a plenos pulmões ou saltar de uma prancha para o rio lodoso…

O pretenso crescimento [ou lá o que isso é] da humanidade reflete, pois, todas as atitudes anti harmónicas, toda a chacina dos ciclos normais da Natureza…

Em desrespeito com o que somos, com o nosso propósito.

Sermos felizes implica necessariamente respeitar o ritmo sábio da Natureza e acreditar na magia.
Se acreditarmos na magia, então ela acontece… Os milagres aparecem. A vida, em bom rigor, é uma sucessão de pequenos milagres. Basta contemplar uma pequena criança a cantar sem inibições ou a rodopiar em torno de si própria. As emoções ainda estão lá… Não foram reprimidas.

Desde Manifestadores a Refletores. Desde Cristais a Índigo, todos os Seres têm um colossal valor intrínseco. Todos contam. Todos querem e merecem ser felizes.

E a Natureza e o Universo decidiram responder… A tanta maldade, a tanta insensatez…

Do the rigth thing,


Ricardo Novais


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